serviços, movimentando a economia local, mas também gerou:
-A atração de trabalhadores, em especial de empregados domésticos para atender
o turista, formando-se uma demanda habitacional de baixa renda;
-Ao mesmo tempo, uma atividade imobiliária especulativa, que determinou a
expressiva elevação do preço da terra, e acabou por expulsar os antigos
moradores das proximidades da orla marítima;
-Um grande número de imóveis vazios na maior parte do ano, quase 80% do total,
conforme PMEBP (2006).
-Desse processo resultou um setor de beira-mar urbanizado e infra-estruturado,
cuja maior parte das construções pertence aos veranistas ou população flutuante e
também sua contraparte: um setor caracterizado pela insuficiência de infraestrutura,
ocupado majoritariamente pela população local, entre a margem
esquerda da ferrovia e a Av. Padre Anchieta. O espaço urbano de Peruíbe se
apresenta, hoje, desigualmente estruturado e claramente segmentado.
É na segunda porção, a mais distante da orla, que se localizam os
assentamentos precários e a degradação ambiental, não obstante a legislação de
proteção: loteamentos irregulares e clandestinos, ocupações em APPs e em áreas de
risco, toda sorte de insalubridade e carência de equipamentos sociais. Ou seja, em
Peruíbe, repete-se o problema sócio-ambiental das cidades brasileiras, o que há
tempos exige a ação governamental.
Mapa da Evolução Urbana |
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